Hoje falamos de monitoramento sintético, uma das ferramentas mais poderosas do kit de ferramentas da sua equipa de DevOps. Esta, demonstra o seu forte compromisso com a experiência do cliente.
Isto é, o monitoramento sintético permite compreender realmente o que os clientes estão experimentando – e o que irão experimentar no futuro –, ao visitar o seu website ou a sua aplicação. Passamos a explicar.
O que é o monitoramento sintético?
Permite simular qualquer transação ou interação que os utilizadores possam ter no seu website ou aplicação. A partir de locais de todo o mundo e com a frequência desejada.
Assim, é possível detetar possíveis problemas de desempenho do seu website ou aplicação, antes que os utilizadores sejam afetados.
O monitoramento sintético é uma forma de criar utilizadores virtuais que realizam operações no seu website. Desta forma, os utilizadores podem fazer qualquer coisa que um utilizador real possa vir a fazer. Por exemplo, desde uma simples navegação até um fluxo de transações de várias etapas na sua aplicação de página única.
As ferramentas de monitoramento sintético fornecem ainda uma forma de criar scripts ou registar as interações do utilizador e depois reproduzi-las através de vários métodos.
Falamos da realização de pedidos HTTP até executar uma instância real de um browser e clicar, arrastar, digitalizar e interagir com uma aplicação web moderna. Esta interação é chamada de “teste”.
Para melhor representar os dados demográficos e geográficos dos utilizadores finais, estes testes podem ser enviados a agentes em todo o mundo, em diferentes ISPs e com diferentes limites de velocidade.
Casos de utilização
Quaisquer transações críticas que os utilizadores realizem na sua aplicação podem ser testadas. Entre vários exemplos, destacamos o caso de uma loja que utilize processos de CI/CD (continuous integration e continuous delivery); pode integrar o monitoramento sintético no seu processo de “teste e passagem a produção” (deployed).
Ou seja, se uma nova versão fizer com que um processo de negócios crítico falhe ou fique lento, pode voltar atrás ou impedir a publicação do código em produção. Assim, interrompe problemas antes que ocorram em utilizadores reais, um MTTR (mean-time to resolution) de “valor zero”.
Há uma caraterística única do monitoramento sintético:
Não é necessário ter controlo sobre o local em que se está a realizar o teste.
É possível comparar as transações dos seus concorrentes e comparar o seu desempenho com os mesmos. Também pode criar testes sintéticos para aplicações SaaS, que operam para detetar problemas antes dos seus funcionários.
Vantagens
Em suma, o monitoramento sintético permite-lhe obter uma perspetiva global do desempenho da sua aplicação e da experiência dos seus utilizadores com a mesma.
Alguns fornecedores até fornecem agentes que podem ser implementados em qualquer lugar, inclusive através das suas firewalls, para fornecer uma camada adicional de contexto do que está a acontecer.
O monitoramento sintético também permite detetar alterações ao longo do tempo no desempenho da sua aplicação.
Existem muitas ferramentas de código aberto que podem ajudá-lo neste caminho do monitoramento sintético, como o Splunks Synthetic Monitoring.
Gostaria de saber mais sobre este tema? Nós, homeostase, estamos disponíveis para ajudar na descoberta do monitoramento sintético.
Fonte aqui.